quinta-feira, 18 de dezembro de 2008


Eu não poderia deixar de notar a maneira pela qual ele passava na porta do meu escritorio e sorria para mim, sorria de uma forma tão ingênua e inocente. Apesar desses sinais eu estava relutante em acreditar que um homem bonito, charmoso e ainda por cima estudante de enfermagem como ele estaria se sentindo atraido por mim, um jovem estagiario de 17 anos que acabara de concluir o ensino médio.

Alguns dias depois me encontrava na quadra, estava distraido quando ele veio de moto e parou perto do portão, acenou para mim, virou e foi embora. Meu coração pulsou mais forte, por que ele iria a coordenação de esportes (o local onde eu estagio) apenas para acenar para mim? Comecei a considerar a possibilidade dele estar flertando comigo.

Era quarta-feira e o os alunos de enfarmagem iam jogar vôlei na quadra, eu estava sentado na minha sala quando o vi passar. Meu coração deu um enorme salto, não sabia ainda se eu estava apenas dando asas a minha imaginação ou se ele realmente gostaria de se relacionar comigo, o problema é que agora eu estava completamente envolvido nisso, e seu sorriso não saia mais da minha cabeça. Fui assistir ao jogo, tinha duas duplas na quadra, uma de cado lado da rede, ele estava no lado esquerdo. Assim que me viu ele acenou e não parou mais de olhar para minha direção, como quisesse se certificar de que eu ainda estava lá. A cada ponto comemorado ele olhava para mim e sorria aquele sorisso largo, sútil, perfeito. Ainda em jogo ele olhou para mim e perguntou:

- Você joga?
-Mais ou menos.- menti.

(Deixa eu interromper o meu post aqui para falar uma coisa para vocês: Ele apareceuuuu agorinha aqui na minha sala, ai meu Deus, eu sou um burro, eu não falei nada, eu não pedi o msn dele, nadinha! Anta, anta, anta!! Gente, ele está dando em cima de mim sim, ai meu Deus. Eu sou o escritor mais louco que já viram, não é? Voltando (gritinhos freneticos) ao texto)

E assim correu todo o jogo, nos olhavamos, sorriamos um para o outro e meu coração quase saia pelo meu nariz porque a boca estava ocupada sorrindo. Ao final da partida fui para a minha sala na esperança dele ir me visitar. Ao perceber que muito tempo já se passou eu fui olhar na quadra para checar se ele ainda se encontrava por lá, meu coração ficou semelhante a uma uva passa quando meus olhos não o enxergaram. Tentei enganar a tristeza me perguntando se talvez ele não tenha ido me ver por que ele estava suado ou algo do tipo. Que ridiculo.

A noite foi longa, não conseguia parar de pensar no que a vida poderia reservar para nós dois, eu estava coberto por um sentimento de culpa por talvez ter deixado aquela oportunidade de ser feliz passar porque eu não sei dar iniciativas. Imaginei n formas de sermos felizes.
Ao acordar pela manhã meu coração já estava mais calmo. Descobri que eu havia perdido meu mp4, o que não foi nada legal, mas como eu sempre perco as coisas eu já não fico mais chateado por causa disso, só o que me incomodava era a sensação de ter perdido algo importante na minha vida. Fui trabalhar à tarde com a essa sensação de estar imcompleto, desejando que ele aparecesse para me ver.

A tarde dava lentas passadas como uma tartaruga até que... ele bateu a porta e pediu para entrar. Meu coração? Ah, meu coração parecia um terreiro de macumba em noite de oferenda a pombagira.

-Eu quero fazer uma reserva da quadra para hoje a noite- Ele disse.
-Tudo bem, eu devo reservar no seu nome? - Disse.
-Sim, meu nome é Daniel ( que lindo).
-Ok, então. - Falava eu de cabeça baixa e escrevendo.
- Você trabalha aqui sozinho a tarde toda?
- Sim, trabalho. Mas só até o dia 23 desse mês. Para que dia a reserva?
-Hoje a noite.
- Que horas?
- De 20:00 às 21: 00.
-Pronto, está reservado.
- Mas espera ai, parece que tem uma atividade nesse dia. - Disse ele observando a tabela com os jogos noturnos.
- Realmente, mas acho que esse jogos ja acabaram.
- Se não puder, não tem problema.
- Eu vou falar com o coordenador, volta aqui mais tarde que eu te dou a resposta( tentando ganhar tempo).


Pois bem, o autor que vos escreve teima em perder as oportunidades enviadas pelo acaso, então, se este pobre autor não abrir a boca para pedir o msn daquele cara, não abrirá a boca para mais nada, e não esperem mais noticias minhas caso isso aconteça.

P.S. Desculpem o drama. : )

quarta-feira, 26 de novembro de 2008


Murillo


E agora, Murillo?
O ano está terminando.
O ensino médio está acabando.
O estágio também.
E o ano que vem?
E agora?

E agora, Murillo?
As responsabilidades virão.
Terá de lutar pela sua independência
Caminhara sozinho a partir de agora.
Murillo, e agora?

E agora, Murillo?
Que está completamente só.
Sua melhor amiga está longe.
Seu namoro acabou.
Suas esperanças também.
Vai fazer o que, Murillo?


E agora, Murillo, e agora?


Uma paródia ridicula de uns dos poemas de Carlos Drummond de Andrade, e esse em particular se chama José, de forma que minha paródia se chama Murillo.

sábado, 22 de novembro de 2008


Por fim as sombras possuem minha alma e nada mais que uma desesperança se encontra em minha face. Apenas quero olhar no espelho e ver no reflexo não a mim, mas outra pessoa. Porque quando olho para meu interior apenas enxergo o fracasso. O porquê de tanto batalha para no final não vencer a guerra? E na covardia que emana de minhas lágrimas e de meu silêncio aos poucos vou me entregando e desistindo de tentar ser feliz, de tentar prosseguir...


E ainda que tenha mil pessoas a minha direita e mais mil a minha esquerda, eu me sinto completamente solitário, porque você está mais em volta para me encher por inteiro e ser equivalente a um milhão.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008


Muito me espantei quando me vi lá, na porta da igreja matriz, sozinho, esperando o carro chegar para que nos levassem ao retiro espiritual. A proposta surgiu no meio da semana, uma velha amiga queria a minha presença no ciclo de irmãos que fariam a viagem. No sábado, o dia da viagem, a surpresa, eu liguei para seu número, ela não ia mais. Me revesti de toda a coragem que eu não tinha e fui sozinho.

Já bastante arrependindo sentei isolado em um canto a espera do meio de locomação que parecia não querer chegar, uma "irmã" se aproximou de mim e disse:" Murillo, amor, que bom que veio". me espantei, não reconhecia seu rosto, estava timido, não queria desapontá-la e dizer que não a conhecia, mas ela facilitou as coisas para mim:" Não se preocupe, você não me conhece, mas já ouvi falar muito sobre você". Conversamos, a viagem se tornara mais agradável.

Chegando a um pequeno povoado, um local sem muitos atrativos, seco por causa do calor... e sem água. Tinhamos que tirar a água de um poço para fazermos qualquer coisa. Confesso ter achado muito divertido. A primeira atitude que tivemos foi arrumar a casa que estava uma completa zona. O espirito de união e trabalho dominava aqueles treze adolescentes que naquele momento julgavam-se donos de si, afinal de contas não é todos os dias que se permace sozinho, sem os cuidados dos pais, tendo de se virar sozinho.

Dentre todos eles um me chamou mais a atenção, um jovem sério, calado, prestativo, sua ansiedade me inquietava, não parava por um segundo, sempre estava fazendo alguma coisa, e o mais interessante e que ele sabia fazer tudo, mas de tudo mesmo. Montara uma fongueira para ascendermos a noite,e fizera nosso jantar, uma deliciosa macarronada. Ele era bonito, mas nada que prendesse sua atenção por muito tempo, mas o que encantava a mim era a forma que ele gostava de anular a sua presença, passar despercebido. Logo dei um jeito de me aproximar dele, mas percebi que a concorrencia era grande, haviam dez mulheres que pensavam da mesma forma, e claro, as dez com a enorme vantagem de serem mulheres, porque isso facilitava muita coisa.

Depois a maioria se recolheu em suas camas um pequeno grupo permaneceu acordado, claro, o meu "homem multiuso com n ultilidades" estava lá, formara uma foguira menor para que pudessemos ficar ao redor dela, e eu disse: "Só faltou o machimellow". Ele disse: "Serve salsicha". Fui buscá-la. Nós conversamos muito, o grupo todo se identificou, eramos 6 ao todo. Ao longo da madrugada nossas mentes diabolicas comerçaram a trabalhar, acordariamos todos com pastas de dente em seus rostos, era um retiro, os desistentes a resistência contra o sono teriam de ser punidos. No ínicio sujamos a nos mesmos, eu disse: " Vou botar a minha inicial em sua testa". Ele apenas sorriu. Coloquei meu M. Logo depois invadimos o quarto das meninas, a brincadeira não deu muito certo, a coordenadora queria nos expulsar. Mas logo as coisas foram se acalmando, mesmo assim, o clima ainda estava um pouco pesado. Ele e eu fomos para o lado de fora, ele foi tomar banho em uma bica que tinha no quintal. Eu não queria voltar lá, estavam todas com raiva. Eu disse: "Nossa, estão bravos, não quero voltar para lá". Ele disse: "Então fique aqui, não ligo de ser assistido enquanto tomo banho". Sentei no murinho que cercava a bica. Enquanto ele tirava a roua meu coração pulsava mais forte, tentava não olhar para ele, ou olhar somente para seus olhos,mas os meus simplismente não me obedeciam. Enquanto conversavamos eu olhava para o corpo dele, para a pele morena, olhava discretamente, timido, deslumbrado.

Com o passar da horas tudo se resolveu, fomos para a porta de uma igreja, rezamos avé maria, pai nosso, entre outras. Ao retornarmos para a pequena casa as tarefas foram dividas, deveriam fazê-las em silêncio para que podessemos "perceverar em Jesus", palavras da coordenadora. Ao fim da tarefa estava deitado ao lado de uma amiga que fiz por ali mesmo, ela estava com dor nas costas, reclamava e fazia cara de dor, então, eu logo pensei que "o garoto multiuso" saberia fazer uma massagem, fui atrás dele, e ele estava na cozinha preparando um churrasco, perguntei: "Minha colega está com dor nas costas, você sabe fazer massagem"? Ele respondeu que sim com a cabeça e disse: "Faça assim: cruze os braços na altura do peito e... espera". Ele se posicionou atrás de mim, abraçou-me segurando os meus braços e levantou a minha coluna que deu um estralo. A sensação que eu tive foi indescritível, ter o seu corpo abraçado ao meu foi...

Era hora de voltarmos para casa, fiquei triste, estava acostumado a conviver com eles, era divertido, cada um foi para um canto e o meu amor de fim de semana se aproximou, pediu para acomodar-se no meu colo, primeiramente fiquei vermelho e depois disse sim. Aproveitei para mecher em seu cabelo, de forma discreta, acho que nem ele percebeu, nossa aventura terminou com o carro da polícia federal pedindo para que encostassemos o carro cujo documento estava a 4 anos vencido.

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

A dor.


Sofrer é um processo natural de aprendizagem, de maturidade.

Por correr em nossas veias a sensibilidade , ou seja, por sermos capazes de amar, de sentir, de nos apegar, nos tornamos fáceis vitimas da dor. Sofrer prova nossa humnidade, nossa fragilidade. Acredito que a dor em seu silêncio nos ensina, edifica e constroi o carater do individuo.

Há dores que se curam, outras que permanecem, e latejam , talvez para lembrar-nos que erramos. No entanto o SOFRIMENTO contínuo e desenfreado ao contrário de edificar, desmonta, destroi,o sofrimento permace até quando permitimos, e dele temos que nos livrar rápido.

Pode parecer difícil em meio a tantos turbilhões de informações e em meio a dor procurar aquilo que nos torne mais fortes, mas ela nos torna mais experientes, mais sábios e se soubermos sentir dor ela nos ensinara aquilo que não se aprende na sala de aula.

Não pergunte a si mesmo o porque de tanto sofrimento, procure no sofrimento a lição de vida que ele veio lhe trazer.

domingo, 2 de novembro de 2008

Estamira.


O filme Estamira me surpreendeu, o discurso de uma mulher que diz ter sido enviada ao mundo para revelar a verdade, para lutar contra o "trocadilo" parece não fazer o menor sentido. Mas ela com toda a sua insanidade ao final do filme parece estar mais lúcida do que todos nós.


Depois de ter sido abusada pelo padrasto quando ainda jovem e após isso enviada a um bordel, o mesmo crime se repete já adulta na própria rua onde morava, e ela grita: "Pára pelo amor de Deus". O estuprador responde a ela: "Deus não existe". Casou-se duas vezes, ambas as tentativas de ser feliz fracassaram, com dois filhos, esta mãe solteira teve que criar sua prole com a única arma que tinha, a determinação.


A vida foi muito dura para Estamira, a realidade se tornara insuportável, ela precisa enlouquecer,ela precisa fugir desse mundo. Aos poucos se revoltara contra a vida, contra o "trocadilo". E aos poucos os sinais de loucura e insanidade foram apontando. Agora refugiada em seu subconsciente mudara-se para o lixão, onde julgava ter uma vida feliz, simples e feliz. O que tinha para nos ensinar aquela louca mulher?Aquela mulher que não suportou as surras da vida? No meio de seus discursos insanos habitava a verdade, habitava a dor e o sofrimento de um ser humano.


O trocadilo dito tantas vezes por ela, significa a ordem inversa das coisas, para ela todos estão vivendo de maneira incorreta, estão fazendo tudo ao contrario, não acreditava no Deus do homem, no Deus que puni e é vingativo "Eu não acredito nesse Deus arrombador de casas, nesse Deus vingativo, nesse Deus trocadilo", dizia. Acreditava em um Deus que amava os homens , e por amá-los nunca os machucaria, nunca cometeria injustiças, nunca a ofereceria mais daquilo que ela poderia suportar.


Estamira é um fime/documentário que surpreende por nos atingir de fora direta, porque estamos conscientes da realidade, mas preferimos fingir que nada está acontecendo, e ela está lá para mostar a nós isso, ela está lá para nos revelar a verdade. Estamira é um filme que choca.

terça-feira, 28 de outubro de 2008


Não havia mais sons, não havia mais ruidos dentro de casa. Ao longe escutava-se o barulho de carros, pessoas e música. Era meia noite, mas a cidade não dormia nunca. O quarto de Lucas contava com a má iluminação de uma vela, contava com a discreta iluminação de uma vela, afinal de contas ninguém podia saber que ele estava ali, acordado e escrevendo.

A vela estava cada vez menor, as sombras que fazia tornavam-se figuras ora curiosas, ora engraçadas, ora assustadoras. Ela continuava a derreter sua parafina, morrendo aos poucos. Era sobre esse assunto que seu coração palpitava hoje; A morte. Ele a temia, confessava. O que há do outro lado? Se perguntava. Para as perguntas que não tinham resposta o seu coração se inquietava. Se perguntava se camões tinha medo da morte. Vinicius ou Machado tinham?. Poetas tem medo de morrer? Não, podem ter medo da vida ou do tempo, morte é descanço. Sua avó falecera hoje. Faria um poema para ela.

"Ainda que teu corpo frio
E tua carne rigida esteja debaixo
Da terra escura
Posso sentir sua alma quente
Ao meu lado, na cama."

Seria esse um bom começo?

terça-feira, 21 de outubro de 2008

"Brutos, meu filho, tu também?"

"Viver é uma arte", já disseram isso, e já disseram também que "viver é como um jogo", concordo.
Com o tempo você aprende as regras, a primeira delas é não confiar nos outros, acho que é uma lição que você aprende cedo, e da forma mais difícil, geralmente.

Com o passar dos anos você acaba criando mecanismos de defesa, ser seletivo com suas amizades é um mecanismo de defesa,mesmo assim, é um tiro que damos no escuro. Confiar é sempre perigoso, assim sendo, sempre temos de manter um pé atrás.

Como viver? Quem guarda o segredo da "arte de viver"? Ou melhor, quem guarda as cartas na manga?

Quem nesse mundo não foi traido por um Brutos? Para quem não o conhece, Brutos era o filho adotivo de Cézar, um Imperador Romano, o qual apunhalou seu pai pelas costas, junto com outros traidores, a história conta que, Cezar se defendia dos golpes de seus inimigos, mas ao ver que seu filho adotivo que tanto estimava também o traia, ele disse: "Brutos, meu filho, tu também"? Depois se entregou a morte.

As feridas abertas por pessoas que amamos são difíceis de curar...
...tadinho de Cezar.

sábado, 18 de outubro de 2008

Churrasquinho de gato e pagolada.


Meu sábado(10/10) estava planejado, colocaria meu plano maléfico em ação, as meninas e eu fariamos o cara mais gato e timido do colégio representar em um vídeo para a Bienal, cujo tema é a preservação ambiental. A idéia do vídeo era mostrar várias cenas do desperdicio que fezemos no dia a dia, e o nossa amigo gatão seria "o garoto do banho", não deu outra, várias amigas minhas se ofereceram para ajudar na gravação.


Fui para a casa de vovó ,onde seria o palco para meu plano sórdido que até aquele momento estava indo as mil maravilhas, ás nove horas da manhã deste sábado fui ao ponto de encontro para pegar a renca, e depois de esperar meia hora descobri que o meu ator de Howllywood tinha sido substituido por um atorzinho de quinta categoria das novelas brasileiras. A indignação foi geral.


Bem, meu dia foi dai para pior, fui obrigado a participar da **** vídeo, fui "o garoto que escova os dentes" que bizarro, aparecerei em um vídeo na frente de mais de mil pessoas escovando os dentes, ma-ra-vi-lha.


Quando falamos que pior não pode ficar parece que chamamos a desgraça para nossas vidas, me chamaram para completar a gravação do vídeo na barragem de pedra que é um local onde os pagodeiros movidos a feijoada da mãe Dina, a cervejinha e ao pagode no último volume. Eu queria chorar, mas 3 pontos estavam em jogo, então eu tinha que quebrar a promessa que eu fiz a mim mesmo e ao meu brio e fui ao ***** do local. Quando chegamos a beira daquele rio sujo e daquele antro de breguice, tentava não me misturar ao bebados e as mulheres com o cabelo fedendo a creme barato com biquinis folgados e já desbotados. A filmagem foi rápida, graças a Deus, filmamos as condiçoes do local e montamos no carro para partimos longe e nunca mais voltar quando o carro... parou de pegar e quebrou.

terça-feira, 14 de outubro de 2008


Acho que a maioria de vocês não deve ter ouvido falar sobre o seriado Queer as Folk, não é mesmo? Bem, vou apresentar a vocês essa magnifica série. "Queer as Folk é o nome de duas séries televisivas drámatica de sucesso, criados por Russell T. Davies. O nome do seriado é uma brincadeira com um ditado inglês, de "ninguém é tão estranho como nós" ("nobody is so weird as folk"), para "ninguém é tão gay como nós" ("nobody is so queer as folk")."
Wikepédia.


A série conta com 5 personagens prinpais, os quais são homossexuais. Eles vivem na Pennsylvania em Ptssburgh. A vida em boates gays, bares gays parece querer mostrar que eles vivem em um mundo a parte onde nunca se encontram heteros, como se os homossexuais fossem a maioria, os personagens são promiscuos e diretamente ligados ao sexo, como se todo homossexual vivesse apenas para ter relações sexuais, isso torna série quase que uma ficção, ao meu ver. A série também mostra o outro lado da moeda, mostra que dois homens podem ser felizes juntos, prova que o amor entre pessoas do mesmo sexo pode ser puro. Eles exibem os conflitos que os adolescentes vivem com relação a sua sexualidade e os problemas que isso pode gerar dentro de casa, inclusive os preconceitos. Para quem gosta vale a pena baixar, o seriado é veinculado desde 2000 e teve seu fim em 2005, mas, caso algum de vocês já tenha visto o final,por favor, não me contem, eu ainda não terminei de baixar, ok?

segunda-feira, 13 de outubro de 2008


Então, pára tudo porque hoje foi um dia para lá de especial, depois de desencontros e tantas promessas finalmente Brisa do blog Mas quem se importa e eu nos encontramos. Foi fantastico. Como eu pensei ela é uma menina cheia de atitude e personalidade. Nossa, foi tão emocionante, eu estava com um sorriso de um lado ao outro da minha cara, as pessoas olhavam para mim e pensavam "que menino estupido", desmaiei de tanta emoção *_*.


Conversamos sobre a vida, é engraçado você encontrar uma pessoa nessas circustâncias, sabe? E dividimos opniões, falamos sobre nossas vidas e tals.


Realmente foi uma experiência inesquecível.


Tentei botar um hiperlink, mas não consegui, analfabetismo digital existe, isso é uma lastima, vou pegar o livro do cursinho de quinta que eu fiz e talvez eu volte aqui e bote. lol Mas o blog dela para quem ficar curioso está em meu favoristos. : D


domingo, 12 de outubro de 2008



Me perdoe se te machuquei,
Me perdoe se te culpei por todos os meus problemas,
Me perdoe se tentei fazer você se sentir inferior apenas para não me sentir inferior,

Eu não merecia você.
Você não merecia isso.

Sei que não vai escutar,
Sei que esses malditos versos não chegarão a seus ouvidos.

Me perdoe!
Me perdoe!
Me perdoe!
Me perdoe!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008






Fui conhecer um lugar onde as horas passam de uma forma diferente, onde todos são amigos, fui conhecer o paraiso.

Ao primeiro contato percebe-se que o ar é impregnado com o cheiro da natureza pois ela mora ali perto e em sua forma mais selvagem. Respira-se saúde, vitalidade e dentro de mim aspirava-se um encontro com o meu eu. O chão de pedras, as casas antigas, tudo muito rústico, tudo muito natural, verdadeiro,simples.
Os olhos se perdem e brincam com as novidades, "essas pessoas vivem no paraiso", pensei. Grutas, lagos, cachoeiras, tudo tão belo, a natureza é armonioza e sabia.

Nunca vi águas tão azuis e tão vermelhas. Os meandros dos rios formavam verdadeiras massagistas.
Além da paisagem e do cheiro o que mais me tocava era a união, a mudança que o clima daquele local fez nos meus amigos de escola, já que era uma excursão do colégio, barreiras foram quebradas, o clima pesado dos grupinhos formados se dissipou. Passei grandes momentos com ótimas pessoas. Descobri muito sobre os meus amigos, mais do que eu já sabia, fortaleci velhas amizades.

As noites eu enlouquecia, as noites meu coração dançava trance, batia rápido, não se contia, a noite a cultura daquele lugar louvava o territorio. Em qualquer época do ano havia festas, meu corpo mechia ao som de terreiro de macumba com batidas eletronicas, minhas pernas e quadris mechiam ao som do Terreiro Cibernetico e seu som psicodelico. Bebi? Não. Me droguei? Não. Mas minha alma estava em transe, em extâse, minha alma pertubada com a correria da cidade grande, com a pressão da sociedade, com os problemas pessoais se libertava enquanto meu corpo virava, mechi, dançava. Talvez posuido por Imenjá, graças as evocações ao seu nome, ou possuido por São Cosme e Daminhão. Não acreditava nessas entidades e nem em nehuma outra, mas minha boca entoava brados vivas.


Grandes memórias ficarem em Lençóis- Chapada da diamantina.

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Uma piadinha para descontrair.



A expectativa para este final de semana foi grande, minha melhor amiga estava chegando de Salvador, já estavamos a dois messes separados, então, com as eleições surgiu a oportunidade de nos vermos ao menos por dois dias. Tudo com Jérsica é uma grande comédia, sabemos falar sério, é claro, mas depois de toda aquela formalidade não conseguimos manter o ritmo e transformamos toda e qualquer desgraça que já nos aconteceu antes em motivo de riso, até nós achamos isso estranho.
Lá vai:
Estavamos comendo açaí no Açaí Point em Jequié. Encontramos Babi, uma amiga nossa e a resenha começou a comer solta. Estavamos com fome, pegamos o cardápio e juntos fomos escolher o tipo de açaí que iriamos tomar, tinha vários: açaí manga, açaí delícia, açaí tesão, açaí com frutas, açaí kids(adoro)... um monte de coisa com açaí. Por fim optamos pelo açaí tesão. Estava até estranhando porque as bobagens não haviam aparecido ainda, Jérsica abre a boca e diz:
- Imagine uma loira pedindo açaí tesão, ela chegaria e pediria para o cara dar tesão a ela esfregando os seus mamilos. (risos)

Eu disse:
- Não, esta piada está sendo formulada de maneira errada, a loira deveria ser a garçonete.

Ok,ok então - Jérsica disse - Como uma loira garçonete serve um açaí tesão?
Resposta: Ela lhe dá tesão esfregando os seus mamilos. (risos e mais risos)

quarta-feira, 1 de outubro de 2008

Sabe o que eu quero? Uma xícara de chá. Sim, um chá de camomila para acalmar os nervos, talvez. Quero sentar ao ar livre, no chão mesmo e com os pés descalços para poder sentir a grama. Quanto tempo faz que eu não sinto a grama, sentir a areiaa nos meus pés que só vivem de tênis. Quero meu chá morno, não gosto dele quente nem frio, meio termo está bom, afinal de contas a minha vida tem sido um meio termo, eu sempre estou meio triste, meio feliz, mas nunca completamente feliz, talvez completamente triste, mas nunca completamente feliz. É por isso que eu quero tomar uma chá de camomila.

Quem sabe acender um incenso, adoro! Aquela fumaça relaxante. Tem o de cravo que é uma delicia. Então, eu podia colocar os meus pés ná água de um rio. Ou deitar-me de costas para que possam me fazer uma massagem e para que digam em meu ouvido: te amo.

Dois cubos de açucar, por favor.

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Eco-hipocrisia


Estou farto de conscientização, daquelas palavras bem escolhidas, dos discursos prepados e da pose polida dos metidos a sabidões que muito falam e pouco ( ou nada) agem. Fui em várias reuniões, palestras e encontros, a importantância do verde e de sua preservação é sempre exaltada, o ar pedante daqueles que sabem que sem o verde, a nossa raça humana está fadada a extinção (sim, que nem os dinossauros) sei que a parte teórica é crucial, mas é fácil falar de desenvolvimento sustentável e de iniciativas quando você sai da palestra joga seu lixo no chão e vai para casa em seu carro do último ano que acabou de trocar por um que já saiu de moda.

Estamos envolvidos em uma Bienal sobre um modo de viver sustentável, logo me animei, a pedagoga do colégio mostra entusiasmo e peida ecologicamente na frente de seus alunos se possível(peidar ecologicamente correto para a minha ilustre colega do terceiro ano é flatular em uma planta para que ela absorva o gás), no entanto suas atitudes "nos bastidores" é contraditória. Dos professores nem se fala, nunca se sabe qual é o carro deles porque vivem trocando, sempre os vejo jogando o maldito lixo no chão e poucos se mostram presentes nas atividades ecologicas. Uma vergonha.

Não adianta reclamar do tempo, dizer que as coisas estão mudando é que chegou o fim dos tempos, oração e macumba não vão adiantar, atitudes simples podem ser tomadas como iniciativa,mas que nem a merda dessas atitudes simples os eruditos conseguem tomar, imagine os leigos, já que eles seguem os seus exemplos.

Estou feliz porque ontem plantei uma árvore, uma Nee, ela se chama Mubejà, a inicial dos meus amigos e minha, agora só falta escrever um livro e.. ter um filho(?)

P.S. Ontem foi o dia mundial da paz, um dia em que tiramos para o cesar-fogo e pensar um pouco naqueles que estam vivendo dia após dia um tragédia e acordar vivo já é um motivo para agradecer. Quero comunicar também que estou orgulhoso do trabalho humanitário dos brasileiros e nossos amigos gringos nos países pobres da África e nos demais. Gostaria muito poder ajudar com mais do que um simples e puro desejo de boa sorte.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Precoce


Primeira vez que eu tento criar versos, desculpem se eles são muito ruins, mas eu suporto ouvir a verdade, apenas me ajuda a melhorar.


Vem sendo uma longa batalha sem vc.

Os botões não se abrem mais,

o purfume não atravessa minha narina,

sinto que mereço isso


Os pedaços ficam no caminho,

eu venho mordendo os lábios para não gritar,

não tem sido fácil,

enlouqueço com o passar do tempo.


o próximo passo é sempre o mais difícil,

não há mais ego,

não há mais horizonte,

só o crespúsculo.


só piora com o tempo.

Demasiadamente cansado para lutar

pela minha ... insignificante vida.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008



"Baby, this night belong to us..."


Fui a biblioteca, claro! Não pude ir direto para lá, tinha que passar em casa porque como sempre minha memoria havia me traido,esqueci o filme da locadora, a distância do meu trabalho para a minha casa é grande, levo quarenta minutos para chegar lá, mas hoje eu bati meu próprio record. Não há nada que eu deteste mais do que chegar dentro de casa e ser bombardiado com perguntas, muitas delas, as quais a maioria eu não sei a resposta. Coloquei dois pães na boca, corri!

A biblioteca estava cheia, lotada. Não havia um lugarzinho na parte de cima para se sentar, mas eu tinha que me certificar de que ele estava lá, mesmo que eu não pudesse conversar com ele. Ele estava, eu sabia que ela ia estar, ele sempre está.

Ainda contrariado eu desci e comecei a procurar um lugar na parte de baixo mesmo, olhei ao redor até achar um rosto conhecido...achei! Jaile, estava palida, mas ela sempre está, e como sempre olhando as pessoas por baixo, bonitinha. "Leo está lá em cima" disse ela, e eu respondi "eu vi", respondi como se não fosse inportante, mas ela sabia que tinha inportância, não sei por que fiz aquilo.

Conversamos sobre muita coisa, muita mesmo, o diálogo foi interrompido quando ela com seus olhos apontou para a frente, eu olhei, era ele. Meu coração levou um susto, mas eu mantive a pose, ela estava com o fone de ouvido dele, ele veio buscar, ele disse "vou sair com uns amigos, que ir?", olhei para ele e acenei com a mão, ele acenou de volta, ela disse "vamos".

Instantaneamente eu abri minha bolsinha de lápis e peguei um papel de bala, um que ele tinha me dado, abri a lixeira ao lado da minha mesa e sem pestenejar o joguei no lixo, ao fechar a ta mpa uma ponta de arrependimento. Abri meu celular, fui até as imagens e deletei a foto em que ele estava dormindo em cima do livro na mesa da biblioteca, junto com a foto foi o meu sonho de tentar ser feliz com alguém especial.

Cedo ou tarde irei aprender que minha vida não é um conto de fadas.

quinta-feira, 11 de setembro de 2008


Eu sentei na mesa da biblioteca ao lado dele, não percebi que ele estava dormindo em cima do livro e sem querer o acordei, eu disse "posso sentar aqui?", ele levantou a cabeça vagarosamente e respondeu "pode sim". Não perdi a oportunidade de iniciar uma conversa, estava esperando esse momento já faz algum tempo, eu falei "nossa vc está mesmo com sono", com um sorisso nos lábios e com uma marca do livro sobre o qual estava deitado ele quase que sussurando disse "vou aqui e já volto".

Abri meu livro de biologia, tinha que estudar genética, não suportava mais falar em Mendel nem na lei da segregação,mas corria os meus olhos pelas frases do texto, distraido. Ainda lendo de cabeça baixa ele chega mansamente e joga uma bala de maça em cima do livro em que eu estava estudando, ele disse "é para vc", eu não consigui dizer nada mais que um simples "obrigado".

Conversamos sobre várias coisas, coisas bobas, trivialidades e falamos também sobre nosso futuro e pretensões. Depois de algum tempo ele dormiu em cima do livro novamente, eu tirei uma foto dele enquanto ele dormia, confesso! Estava tão bonitinho.

O papel da bala eu guardei, está comigo, quem sabe, se no futuro chegarmos a ficar juntos será uma bela lembrança, e se ficarmos juntos, será uma ótima maneira de me fazer esquecer o passodo.


i'm falling in love.


segunda-feira, 8 de setembro de 2008

A falta que você faz.








Era uma noite quente de Setembro, esse fato isolado já tornava aquela noite diferente das outras, afinal de contas era inverno. Não pretendia sair de casa, mas o acaso tratou de me contrariar, apenas para me deixar aborrecido. Estavam inaugurando o designer novo da praça no centro da cidade, era difícil até mesmo para se mover no meio daquela multidão, o que não me incomodava, mas fazia a minha tia resmungar sem parar, como se o fato de o acaso tê-la escolhida para me aborrecer não fosse o suficiente.




Não me importava mais, eu já estava lá e não ia dar uma de casmurro. Encontrei uma velha amiga, nunca conversamos profundamente, mas naquele momento nossa sintonia estava alta, falamos de nossas vidas como se fossemos intimos.Segurei a mão dela de forma despretensiosa, mas ficamos parecidos com um casal de apaixonados, não percebemos, mas fogos estouravam sobre nossas cabeças, levantamos os nossos olhos e a visão era perfeita, ela apertou a minha mãe e inevitavelmente eu lembrei de vc, minha querida amiga. Continuei olhando para o céu, as chamas coloridas o enfeitavam, enquanto eu lembrava dos bons momentos que já passamos juntos e de como foi grande a dor de vê-la entrar em um ônibus.




Eu apertei mais forte as mãos da garota desejando que fossem as suas.

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Convicções são prisões (nietzsche )



Nada é imutável, nenhuma verdade é absoluta. Quando achamos que somos possuidores da verdade nos sentimos no direito de julgar as pessoas, mas não é assim que a roda gira. Há muitas "verdades" no mundo em que vivemos, ou seja, as pessoas têm muitas opiniões e filosofias sobre os variados assuntos. Essa é a beleza do mundo em que vivemos, a variedade de crenças, credos e etc. No entanto, a certeza da soberania da sua crença com a crença do outro gera o preconceito e o desentendimento, que não precisa existir.

O ponto chave para a solução desses problemas se chama RESPEITO, quando há um respeito mútuo neutralizamos a ação do mau que assola o mundo, esse maldito preconceito. Não é necessario que se aceite, mas apenas que se respeite a cultura dos individuos, que se respeite as diferenças de cor, raça, credo...

Quando olhamos para trás, para a história do mundo, vemos que muitas injustiças foram cometidas graças as "certezas", sim, graças a petulância do homem em achar que aquilo em que ele acreditar tão fielmente é o correto( acontecimentos como a escravidão dos negros, a escravidão dos doentes com sindrome de down pela igreja cátolica, a caça as bruxas e etc) acorreram injustiças e atrocidades desnecessarias e irreparáveis.

Antes de planejarmos sair de casa temos que aguçar o nosso bom senso, ninguém é obrigado a ter os mesmos credos que os nossos e nada justifica utilizar a violência verbal ou física como forma de reivindicação , não seja ridiculo.

quarta-feira, 27 de agosto de 2008

Passe a diante!


Estava conversando com uma amiga minha esses dias, enquanto riamos e fofocavamos bastante ela jogou o papelzinho de bala no chão, e eu como não suporto ver está prática peguei o papelzinho e disse a ela que ali tinha uma lata de lixo. Minha colega não pareceu ligar muito para o meu recado e disse que se eu pudesse "cagaria ecologicamente correto", achei um termo interessante e engraçado, mas o que veio depois foi um discussão sobre a ação e intervenção do homem na natureza, esclareci a ela que o pouco que fazemos já ajuda e bastante ao meio em que vivemos, e além de tudo, não fazemos isso por nós, fazemos isso pelas gerações vindouras, pois elas que sofrerão com a piora do saúde do nosso planeta. Minha amiga, que não é muito otimista disse "Murillo acha que pode mudar o mundo sozinho", foi uma colocação interessante, na verdade eu não posso mudar o mundo sozinho e isso é um fato, mas tem que começar por alguém, essa é a verdade.

Quando eu estava no primeiro ano do ensino médio fiz muitas amizades, dentre elas uma menina muito simpática e engajado nos hábitos ecologicos, ela me ensinou que os papeizinhos de bala podem esperar no bolso até que se ache uma cesta de lixo pelo caminho, assim passaram-se os anos, eu e os amigos que eu tinha em comum com essa doce menina nos afastamos, mas sempre que os encontro percebo que esse hábito em nós não morreu, eu nunca mais joguei lixo algum no chão. Então, funciona como uma "corrente do bem", isso mesmo, parecido com filme.

Agora, eu gostaria de despertar esse hábito em vocês também, que tal a partir de hoje tomarmos cuidado com o lugar onde jogamos nosso lixo? Assim, vocês também podem se sentir a vontade de buscar mais informações com relação a ecologia e ir adiquirindo "hábitos mais verdes". O convite está feito, vamos fazer a nossa parte para construirmos um mundo melhor. Passe essa idéia a diante

domingo, 6 de julho de 2008


Todos nós temos medos, medos que ás vezes negamos que temos. Sentimos que é melhor ignorá-los do que enfrentá-los. No entanto, eles podem se tornar cada dia mais reais, e acaba ficando inviável a tática de "ignorar". Eles podem ser simples, ou bobos, o que nos faz pensar que essa sensação é infundada ou vergonhosa, talves por isso mantemos eles em segredo. Mas na verdade, se olharmos ao redor, vamos perceber que dentro do próximo, há um medo banal, seja o medo de ficar só, de morrer, de ir para o inferno, de fracassar, de não atender as expectativas alheias, de não ser bem sucedido, de não casar e etc. Mais a verdade é que esses medos são bem comuns, o que nos faz perceber que são mais aceitáveis. Porém não soluciona, temos de assumi-los e enfrentá-los.
Quantos de nós temos essa coragem? Poucos.
Mas a medida que eles vão se aproximando de ser tornar algo concreto, fica impossível para de pensar neles e de não tentar solucioná-los. A melhor maneira de fazer isso é assumir que teme a eles, e encará-los.
Então, a que você teme?

terça-feira, 1 de julho de 2008

Um pouco de altruísmo não faz mal a ninguém.


Estamos cada dia menos humanos, não acham?Quer dizer, esses malditos crimes barbaros e escandalosos, eu não sei vcs, mas eu ainda não me acostumei com eles. E não é só isso, mas as pessoas no geral não estão dispostas a ajudar o próximo, mesmo que seja apenas no simples fato de ter que ouvir elas desabafar.Minhas amigas dizem que se impressionam comigo, mesmo eu tendo os meus problemas ainda paro para escutar e tentar ajudar as outras pessoas, pessoas que não são tão próximas a mim, e eu acho gostoso saber que elas se sentem a vontade comigo ainda que me conheçam pouco, sabe? O que estamos precisando nesse mundo é isso mesmo, um pouco de altruismo, seder um pouco ao outro, ajudar ao outro, se doar ao outro. Esse amor que vc tem que ter pelo seu próximo está desaparecendo... isso torna tudo pior, a ganancia, a inveja, a raiva estão se ampliando no nosso dia a dia. Eu ajudaria até mesmo meu atual "inimigo" e isso não é hipocrisia, não aguentaria ver o meu "inimigo" do meu lado chorando... eu faria logo a pergunta " o que está acontecendo?Quer conversar? Está precisando de ajuda?". Acho que eu sou um bobão incorrigivel, tanto bobo quanto romantico. Então, é um pedido que eu quero fazer a vcs, por favor, se doem mais as outras pessoas, sejam mais sensíveis e percebam os outros ao seu redor.